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terça-feira, 20 de setembro de 2011

O COMPRA COMPRA DOS BANCOS

Boa Noite, prezados leitores!!!


Nossa faz tempo que não passo por aqui, só que o trabalho vem me consumindo muito e acabo deixando a desejar para os leitores do Blog. Perdoem-me!


Mas vamos a um assunto delicado e que muito tem me intrigado nos últimos dias. As recentes aquisições de alguns Bancos!!!

Somente neste ano, acompanhei pela mídia diversas aquisições dos bancos que operavam com CONSIGNADO, como seu principal ou até mesmo exclusivo produto. Hoje temos diversos bancos expandindo seus negócios, como aquisições de lojas próprias, lojas estas que não tem a função de uma agência bancária mas sim a venda de seus produtos de crédito.


Os corretores tem diversas opções de bancos para oferecerem a seus clientes, tem também diversas opções de correspondentes para auxiliá-los nas contratações das operações, administração das propostas entre outras funções. 


Porém com todos esses acontecimentos inéditos, me preocupo com o futuro do mercado crédito consignado para os corretores e correspondentes. Se os bancos sempre incentivaram os correspondentes a captarem corretores e clientes, porque agora os bancos estão investindo em produção própria? 


Obviamente só existe um motivo: Maior Rentabilidade da Carteira. 


Mas e todos aqueles corretores e correspondentes que dependem do crédito consignado para viver? Existem corretores que possuem mais de 20 funcionários trabalhando diretamente, impulsionando assim a economia do país. 


O fato caros leitores, é que os bancos estão percebendo que pagar para os corretores fazerem um trabalho que eles "julgam" que podem fazer, está sendo um dinheiro jogado fora. Mas vou ser bem sincero, e tenho certeza que todos irão concordar comigo. ELES ESTÃO MUITO ENGANADOS!!!


Hoje os corretores que sobrevivem neste mercado, é exclusivamente pelo bom atendimento e carisma que possui com seus clientes. Clientes estes que confiam em seu agente de crédito, e tem medo de cair na garra de algum gerente de banco que sempre diz que tem uma ótima solução, mas quando se assinam os contratos as coisas são bem diferentes. Quando surge um problema, o gerente do banco tira seu corpo fora, ao contrário do que faz o agente de crédito que chega a ajudar o cliente na intermediação de seu problema junto ao banco ou até mesmo com algum outro credor.


E os correspondentes bancários, como ficarão? Se os bancos começarem a montar todas essas lojas, não precisarão mais de correspondentes e até mesmo corretores. Os correspondentes, são selecionados pelo banco, de acordo com seu potencial de vendas e captação de agentes de crédito. Mas vamos combinar que com essas novas atitudes dos bancos a concorrência fica extremamente desleal. 


Cada loja dos bancos, terão em média 5 funcionários. Isso nós já encontramos nas lojas de muitos corretores, sem falar que a média de funcionários dos correspondentes, é de 25 pessoas. 


Estamos falando apenas de empregos diretos, sem contarmos os milhares de corretores a nível Brasil. 


Acredito que está mais do que na hora, dos agentes de crédito se unirem ainda mais, agora é exatamente a hora para isso. Os Bancos se sentem fortes, acham que mandam no mercado, que controlam o produto como eles quiserem. Mas nós sabemos que não é assim, se hoje os bancos detém todas essas enormes estruturas, foi por diversos corretores que começaram a vender o produto para os aposentados do INSS, a 10 anos atrás ganhando apenas 2% de comissão. 


Os bancos precisam reconhecer o papel principal do Agente de Crédito neste ramo do Consignado. Somente assim, conquistaremos novamente um mercado que começou a ser invadido por grandes bancos de rede, que não tem o mínimo de respeito com os servidores públicos, a partir do momento que praticam o monopólio financeiro de crédito...Em outras palavras o BANCO DO BRASIL...


Abraços meus amigos, logo voltaremos!!! 


A LUTA CONTINUA, SEMPRE CONTINUARÁ!!!!



segunda-feira, 21 de março de 2011

Crédito Consignado - Regras do BC dificultam ainda mais!

Bom dia caros leitores,

Fiquei um tempo sem postar nada, devido algumas viagens constantes e que me tiraram 100% do tempo.

Mas estamos de volta e nossa luta continua!

Todos tem percebido o tempo que tem demorado para as operações de INSS serem pagas, isso acontece sempre que o crédito fica mais caro e o dinheiro mais difícil. A culpa não é 100% dos Bancos desta vez, muito pelo contrário, desta vez a culpa é do Banco Central.

Com as novas regras do BC, os bancos são obrigados a terem mais dinheiro em caixa para poderem operar. E como o crédito consignado é uma das linhas de menor juros do mercado, os bancos mais afetados obviamente são os que focam este produto.

Obviamente percebemos que tudo muda quando o Banco Central decide meter o bedelho onde não é chamado. O Brasil tem uma das maiores taxas de juros do Mundo e mesmo assim o BC, ao invés de diminuir a Selic fez justamente o contrário. O novo presidente do BC Alexandre Antonio Tombini, defende a alta como forma de conter uma BOLHA DE CRÉDITO. Em certa forma ele até está certo, porém as classes mais afetadas são justamente as mais necessitadas.

Com mais dinheiro disponível no mercado, a população compra mais e as fábricas vendem mais e assim sucessivamente. Com isso, acaba se gerando a inflação, porém esta não é a melhor forma de controlar isso. E sim incentivar a produção com redução de impostos e favorecer as empresas que contratam mais pessoas. Com menos desemprego, obviamente terá menos empréstimos. Em contra partida, com uma diminuição natural do empréstimo os Bancos não precisam pagar tão caro no dinheiro lá fora e o juros aqui no Brasil começaria a cair. Mas o BC faz justamente, o contrário.

Nosso mercado foi afetado diretamente por estas mudanças, pois os Bancos que focam o Crédito Consignado estão ficando sem recursos financeiros para pagar os custos da operação, que não é barato.

As taxas do consignado, em muitos convênios são limitadas pelos próprios órgãos como por exemplo, Inss, Marinha entre outros... Porém os Bancos diminuem as comissões dos correspondentes, que já tem um grande custo para manter a operação, pois necessitam de funcionários capacitados para dar suporte a todos os corretores informais. Os correspondentes por sua vez, cortam custos com demissões e diminuem as comissões dos corretores.

Os corretores, (Pastinhas) como são conhecidos pelos Banqueiros, sempre é a parte mais afetada. Muitos destes já deixaram de trabalhar com consignado, por conta da instabilidade do mercado. Muitos tinham escritórios com mais 10 funcionários, hoje a realidade é outra. Muitos fecharam as portas e trabalham sozinhos, em casa para diminuírem seus custos.

Não adianta restringir o crédito, pois se as fábricas e lojas vendem menos o desemprego aumenta. É tapar o sol com a peneira.

Nesta segunda quinzena, alguns bancos parecem que já se capitalizaram novamente para sustentar as operações. Percebemos em alguns casos, que os Bancos até incentivam os correspondentes com premiações extras.

Mas o que todos nós queremos e devemos sempre cobrar, é uma resposta digna dos Bancos referente ao que de fato está acontecendo. Se é crise, vamos nos unir e passar aguardar a crise passar, como sempre fizemos. Temos que saber prazos, até quando essa crise financeira dos Bancos vai permanecer. Pois sem recursos já é difícil, sem informações verdadeiras pior ainda!!!

Um grande abraço a todos!!!

Daniel Rodrigues

domingo, 16 de janeiro de 2011

Banco Central Proíbe Exclusividade dos Bancos!

Bom dia, caros leitores.

Hoje a postagem será em um tom completamente feliz. Não consigo me conter em ver que até que enfim, alguma autoridade se manifestou contra os absurdos de contratos de fidelidade que alguns bancos vinham mantendo e fazendo. Em destaque claro o Banco do Brasil.

Nesta sexta feira, o Banco central alterou a Circular 3.522 que veda as instituições financeiras a criarem contratos de exclusividade em qualquer modalidade, inclusive o crédito consignado.

A instituição afirma que esta decisão visa facilitar o acesso ao crédito e não permitir que alguns bancos pratiquem o monopólio, o que é crime contra o sistema financeiro.

Segue o TEXTO da circular:
CIRCULAR 3.522

Veda às instituições financeiras a celebração de convênios, contratos ou acordos que impeçam o acesso de clientes a operações de crédito ofertadas por outras instituições.

A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 12 de janeiro de 2011, com base nos arts. 10, inciso VI, e 18, parágrafo 2º, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,

DECIDIU:

Art. 1º Fica vedada às instituições financeiras, na prestação de serviços e na contratação de operações, a celebração de convênios, contratos ou acordos que impeçam ou restrinjam o acesso de clientes a operações de crédito ofertadas por outras instituições, inclusive aquelas com consignação em folha de pagamento.

Art. 2º Esta circular entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 14 de janeiro de 2011.

Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor

Porém, nem tudo é mar de rosas. Mas pelo menos já começamos a mudar. Segundo informações do Banco Central, esta medida entra em vigor na data de sua publicação, porém não altera contratos em vigor antes da determinação, porém proíbe que quando o contrato seja renovado que a exclusividade permaneça. 

Seguindo esta linha de pensamento, que quero muito acreditar que os Bancos irão respeitar, este ano de 2011 será ótimo para o crédito consignado e os corretores. 
Visando que o contrato do BB com a PMSP vence entre março e junho deste ano, na renovação todos os Bancos poderão voltar a operar.
Além disso, temos também ENFIM, o Governo do Estado de São Paulo. Isso mesmo caros leitores, o tão sonhado Governo Estadual Paulista, deverá ser liberado ainda este ano para operarmos com todos os Bancos.
Afinal, o Banco do Brasil também é detentor da exclusividade do Governo Paulista, porém com esta determinação do BC, ou todos os Bancos podem fazer ou nenhum pode. 

Até que enfim pensaram um pouco, perceberam que não cai bem um Banco Público praticar o Monopólio e prejudicar todo o sistema nacional financeiro.

Só espero que todos os Bancos cumpram esta determinação, que parem de oferecer milhões em dinheiro para convênios públicos e tentar a exclusividade, e que o Banco Central realmente faça vale a sua determinação.
Nós corretores e correspondentes, sempre tivemos a visão que o Banco Central é uma instituição séria e de que os Bancos respeitam e tem até um pouco de medo das sanções deste órgão. 
Espero de verdade, que isso se mantenha e o Banco Central faça valer o Respeito que todos tem por esta instituição.

Abraços meus amigos!!!

Daniel Rodrigues

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

55% dos Consignados é para os segurados com renda de até 1 salário mínimo.


As operações de crédito consignado realizadas por aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) somaram 726.634 em novembro, sendo que os empréstimos pessoais representaram 718.974 delas, enquanto 7.660 foram realizadas com cartão de crédito.


Segundo a Previdência Social, dessas operações, 398.505 foram efetuadas por segurados com renda de até um salário mínimo, o que corresponde a 54,84% do total. Os aposentados e pensionistas desta faixa de rendimentos responderam ainda por um total de R$ 921,57 milhões em operações, sendo que a contratação média foi de R$ 2.331,08 no empréstimo e de R$ 683,70 no cartão de crédito.

No que diz respeito àqueles que recebem entre um e três mínimos, que representaram 28,46% das operações, o valor médio das contratações foi de R$ 3.092,98 somente em empréstimo pessoal em novembro. No cartão de crédito, esse valor foi de R$ 729,47.

Já os com renda acima de três mínimos, com participação de 16,69%, contrataram empréstimo pessoal de, em média, R$ 5.246,23. O valor do cartão de crédito, por sua vez, foi de R$ 678,13.

Parcelas e faixa etária

Ainda de acordo com o levantamento, 584.388 operações, correspondentes a R$ 1,833 bilhão, foram parceladas de 49 a 60 meses, o que equivale a 80,4% do total de consignados.

Além disso, 36,46% das operações foram realizadas por segurados com idade entre 60 e 69 anos. A parcela de 22,7% correspondeu ao uso de aposentados com idade de 50 a 59 anos.

Regiões

O estado de São Paulo é líder tanto no número de operações de consignado quanto no valor movimentado. De acordo com a Previdência, em novembro, São Paulo respondeu por 51,99% do total de contratos e por 55,01% do total de recursos da região Sudeste - que concentrou R$ 1,042 bilhão dos recursos e 337.291 contratos.

Na região Nordeste, foram realizadas 199.857 operações, que somaram R$ 573,14 milhões. Em novembro, a região Sul foi responsável por 124.214 contratos, cujo valor atingiu R$ 374,05 milhões. No Centro-Oeste, 31.633 operações somaram R$ 96,43 milhões. O Norte foi responsável por 33.639 contratos, que totalizaram R$ 101,63 milhões.