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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MAIS UM MONOPÓLIO DO BANCO DO BRASIL, AGORA EM MS

A Associação dos Corretores de Crédito organiza para amanhã um movimento contra o fim do consignado para empréstimos a servidores públicos de Mato Grosso do Sul com desconto em folha. Trabalhadores de financeiras e empresas de crédito reúnem-se a partir das 8 horas na praça Ari Coelho, Centro de Campo Grande. 

De acordo com a presidente da associação, Cleide Salentin, são esperadas pelo menos 500 pessoas que devem seguir em ônibus e carros até a Assembléia Legislativa. 

No local, será liberado um momento na sessão para que os trabalhadores exponham o problema. "Se não tiver resultado, nós vamos fazer passeata até a Governadoria", afirma Cleide. 

Reivindicações – Com o fim da possibilidade do desconto em folha, para empréstimos feitos por servidores públicos nos bancos e instituições financeiras filiadas a Associação Brasileira de Bancos, haverá o fechamento das empresas financeiras, segundo Cleide. 

"Mais ou menos no Estado 260 lojas. Em Campo Grande são 150. Tem pessoas ligadas nesse serviço. São 3 mil que ficarão desempregadas", afirma a presidente da associação. 

"O governo não pode virar as costas para o povo. O Banco do Brasil não faz empréstimo para quem tem nome sujo. O servidor público será diretamente afetado".

Mudança - A decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), de foi publicada no último dia 8 de novembro pelo ministro-presidente do STJ, Ari Pargendler.

O Banco BMG, por sua vez, entrou com mandado de segurança após a decisão e, de acordo com a assessoria de imprensa da instituição, conseguiu liminar que permitiu continuar fazendo empréstimos para servidores estaduais. 

As demais empresas que realizam empréstimo pessoal consignado em folha de pagamento, anteriores ao decreto que deu exclusividade ao Banco do Brasil para este tipo de operação, têm prazo de 90 dias após notificação da SAD (Secretaria de Administração) para deixar de operar em folha de pagamento.

Durante esses 90 dias as empresas poderão operar com prazo máximo de 48 parcelas. Aos empréstimos já realizados fica assegurado o desconto em folha até o final dos contratos.

Após os 90 dias, prazo estabelecido nos convênios firmados entre o governo do Estado e as instituições, o Banco do Brasil volta a ter exclusividade sobre a modalidade de empréstimo pessoal consignado. Desde o prazo da notificação, o Banco do Brasil é a única instituição que poderá operar com 72 parcelas para amortização da dívida.

Os convênios firmados por outras instituições com o governo do estado a partir do mês de abril serão suspensos. O governo do estado possui convênios firmados com 60 instituições.


Fonte cgdenews

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